quarta-feira, 21 de julho de 2010

Construção da Base Alfabética

HIPÓTESES DE ESCRITA

A construção da base alfabética surge de maneira espontânea nas crianças com aproximadamente três anos de idade. Nessa fase o que pensam e elaboram sobre a escrita convencional e que uma figura não é para ler, mas pode ser interpretada, pois para ler são necessárias outras marcas, diferentes das figuras. Quando quer escrever, inventa suas próprias letras. Apenas os substantivos podem ser escritos, pois a escrita serve para “marcar os nomes das coisas”. Acreditam que palavras com menos de três letras ou letras repetidas não podem ser lidas. Acreditam também, durante o processo, que uma letra basta para registrar uma emissão sonora. E ainda em dado momento de conflito, enxertam letras para aumentar a palavra considerada pequena demais para dar conta do seu significado. Ao final, percebem que se faz necessário combinar as letras para que representem os sons da fala e essa “combinação” obedece a regras convencionadas socialmente.

Porém, essa evolução só é possível quando as atividades de leitura e escrita realizadas em sala de aula porém a fim de possibilitar e garantir a aprendizagem.

Emília Ferrero, tratando dos níveis de evolução da escrita, separou-os assim:

Nível Pré-Silábico I: Uma criança com escrita pré-silábica I está iniciando sua vida acadêmica. Ainda precisa percorrer um árduo e longo caminho. Ainda não estabelece uma relação necessária entre a linguagem falada e as diferentes formas de representação. Acredita que desenhos são formas de escritas e que assim se escreve. Precisa garantir traços figurativos ou pseudoletras daquilo que quer escrever Acredita que o nome das pessoas ou coisas tem relação com seu tamanho ou idade. Assim, para objetos ou pessoas pequenas são atribuídos ‘nomes pequenos’ e para objetos ou pessoas grandes ‘nomes grandes’ (realismo nominal). Nessa fase ainda não separa letras e números, lê apenas gravuras, a leitura é global, não possui clareza com relação às categorias lingüísticas (letra – palavra – frase).


GUSTAVO

COLHER

GARFO

PRATO

XÍCARA

PANELA


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